Museu Broad traz Yayoi Kusama para LA em exposição contraditória
O colecionador de arte Eli Broad abriu, em 2015, um dos que são considerados atualmente mais bonitos museus de LA: o Broad. O empresário conta que”queria compartilhá-lo com o público mais amplo possível” e por isso tornou a entrada no museu gratuita. No entanto essa “arte para todos os públicos” está ficando contraditória e sendo criticada pelos frequentadores do local.
O museu cobra entrada para algumas exposições especiais, e até o último ano fazia isso por não mais que 12 dólares. No entanto a próxima grande exposição do local será “Yayoi Kusama: Infinity Mirrors” da artista plástica japonesa de mesmo nome. O preço do ticket para a entrada então dobrou de preço, alcançando R$ 25, e gerando contradição com a proposta inicial do proprietário. Vale lembrar que atualmente as peças estão no Museu Hirshhorn em Washington DC, com entrada franca.
Não bastando isso, o Broad recebeu ainda mais críticas quanto a venda dos ingressos. Os tickets para a exposição, que acontece de 21 de outubro à 1 de janeiro do próximo ano, foram colocados à venda todos de uma só vez, no início desse mês. Um cliente relatou a insatisfação com a experiência de compra, onde o mesmo ficou em uma fila de espera virtual com cerca de outras 100 mil pessoas. Por conta da demanda o site da compra saiu do ar por duas horas, e quando voltou, apenas 8 mil dos 50 mil ingressos estavam disponíveis. Atualmente há apenas duas unidades à venda, por um preço de 95 dólares.
Apesar de extremamente insatisfeitos com a logística de venda, e com as recomendações do tempo de 30 segundos em cada sala da exposição que o Broad deu à seus compradores, alguns clientes ainda estão esperançosos. A equipe do museu afirmou que haverão alguns ingressos sendo vendidos in-loco, dependendo da disponibilidade e capacidade diária do local. Independente de toda a problemática girando em torno da exposição, os espectadores que irão visita-lá com certeza vão ficar encantados com o trabalho da artista.
