Fashion Revolution

Fashion Revolution


“Who made my clothes?/Quem fez minhas roupas?”, desde 24 de abril de 2013 o mundo passou a fazer essa pergunta constantemente, entendendo melhor a importância do questionamento. Nesta data, em Dhaka (Bangladesh), desabou o complexo de fábricas Rana Plaza com oito andares e cerca de cinco mil funcionários. O edifício alojava quatro fábricas de roupa independentes que trabalhavam para marcas como H&M, Primark, Grupo Benetton, DressBarn, Monsoon e The Children’s Place. Naquele dia morreram  1127 pessoas, onde mais da metade dessas vítimas eram mulheres junto com seus próprios filhos que estavam nas creches do Rana Plaza. Uma verdadeira catástrofe que abalou não só a vida das vítimas, mas também o sistema de moda.

Um ano após o ocorrido, em 24 de abril de 2014, surgiu o movimento internacional Fashion Revolution com propósito de apresentar soluções sustentáveis para a indústria da moda e também aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo do que é produzido, e ainda o impacto que isso tem em nossas vidas. Esse ano no dia 24 de abril (sexta-feira), acontecerá o segundo Fashion Revolution Day em mais de 70 países, incluindo o Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas se você não puder ir, ou o evento não acontecer em sua cidade, poste em suas redes sociais para enaltecer o movimento. Basta tirar uma foto com uma peça de roupa do lado avesso e “taguear” a marca que a produziu com a seguinte pergunta: “Quem fez minhas roupas?”. O objetivo é chocar mesmo, e fazer com que as marcas respondam, mas o mais importante é conscientizar a todos que existem milhares de trabalhadores sendo submetidos a condições precárias em confecções têxteis no mundo todo. Não é necessário que aconteça outro desastre como o de Rana Plaza para termos noção real da dimensão do problema.

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