O ano acabou de começar e a cena artística está repleta de exposições super bacanas. Para você que é fã de arte e moda, o calendário de 2018 promete surpreender de muitas maneiras. Selecionamos algumas mostras e exposições especiais, tanto no cenário internacional quanto no nacional, com foco em temas e artistas que retratam o universo feminino. Confira o calendário e aproveite para prestigiar e se inspirar.
Artista: Joy Labinjo
Exposição: Belonging
Onde: Morley Gallery
11 de janeiro a 10 de fevereiro/2018
Joy Labinjo é uma artista com raízes britânico-nigeriana e explora temas como: raça, cultura e formação de uma identidade pessoal. A exposição é especial por ser a primeira dedicada apenas para as obras da artista, dentre suas influências podemos ver de tudo, desde fotos familiares até imagens da internet. Suas obras também são alegres, inspiradas pela cena da arte britânica negra ao longo das décadas.
Joy Labinjo
Artista: Virginia Woolf
Exposição: An exhibition inspired by her writings
Onde: Tate St.Ives
10 de fevereiro a 29 de abril/2018
A autora de romances modernistas clássicos, como “To the Lighthouse” (Ao Farol) e o texto feminista pioneiro “A Room of One’s” (Um Teto Todo Seu), Virginia Woolf passou grande parte de sua infância em St Ives. A exposição é baseada em suas obras, e pretende explorar as perspectivas feministas sobre paisagem, domesticidade e identidade na arte moderna e contemporânea. Contando com mais de 80 artistas, irá analisar o legado deixado pela escritora modernista britânica Virginia Woolf.
Virginia Woolf
Artista: Frida Kahlo
Exposição: Frida Kahlo’s Wardrobe
Onde: V&A Museum
16 de junho a 4 de novembro/2018
O V & A apresentará a primeira exposição fora do México, dentre os itens: roupas e bens pessoais de Kahlo, incluindo próteses, medicamentos, acessórios, jóias, fotografias e cartas. Estes foram descobertos na Casa Azul em 2004, após a abertura dos armários e armazéns que permaneceram selados por cinquenta anos.
De acordo com o museu, a exposição pretende explorar o desenvolvimento do estilo de Kahlo, além de demonstrar como seu guarda-roupa expressava a relação complexa entre sua herança mexicana e ocidental. As deficiências de Kahlo ao longo de sua vida também são fundamentais para entender suas escolhas de estilo e a exposição oferecerá novas perspectivas sobre a história de vida convincente de Kahlo através da exibição de tais aparelhos ortopédicos e remédios. Os destaques da exposição incluirão espartilhos pintados à mão, exemplos de sua famosa Vestido Tehuana e pinturas como My Dress Hangs There (1933) e The Love Embrace (1943), todos trazendo uma deslumbrante jornada no mundo pessoal e artístico de Frida.
Frida Kahlo
Artista:Tercília dos Santos
Exposição: Os Jardins da Infância
Onde: MASC
Outubro/2017 a 21 de Janeiro/2018
Tercília dos Santos iniciou a carreira na década de 1990, estimulada pelo súbito despertar de um sonho. Natural de Piratuba, ela fora premiada em duas ocasiões na Bienal de Arte Naif de Piracicaba e com participações em exposições nacionais e no exterior, Tercília conquistou o mundo por meio do colorido intenso das imagens que remetem às reminiscências que lhes são muito caras, como as brincadeiras, as festas e as afetividades.
Contando com a curadoria da professora Célia Antonacci, titular da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a exposição Os Jardins da Infância reúne 81 obras em um retrospecto de 25 anos de carreira da carreira de Tercília.
Tercília dos Santos
Artista: Eli Heil
Exposição: Estou Voando.
Onde: MASC
Outubro/2017 a 27 de Janeiro/2018
Nenhuma artista expôs tanto na história do museu, e nenhum outro espaço recebeu tantas exposições individuais da pequena notável. O projeto apresenta seis obras do acervo da instituição e uma emprestada da coleção de Marcelo Collaço Paulo. O título remete à marcante tela Estou Voando.
Eli Heil
Artista: Sonia Gomes
Exposição: (sem título):
Onde: Museu do MASP
Novembro/2018 a Fevereiro/2019
A artista mineira, se inspirou naquilo que encontrava nos fundos das gavetas de sua casa e nos retalhos de uma fábrica de tecidos. A arte de Sonia faz uso das misturas destes e de outros elementos, a partir de bordados e costuras. Os materiais usados em suas criações nunca são comprados. Desde que fez sua primeira exposição em Belo Horizonte, a artista ganha de conhecidos a matéria-prima para seus trabalhos, ou também chamados por ela de “objetos de afeto”.
Sonia Gomes
Artistas: Ana Sabiá, Clarissa Borges, Juliana Crispe, Lu Renata, Paula Huven, Priscila Costa, Roberta Barros e Silvana Macêdo
Exposição: Mostra Madre Pérola
Onde: MIS
Dezembro/2017 a 14 de Fevereiro/2018
A exposição reúne obras das oito artistas brasileiras, e tem como foco discutir dentro do cenário das artes visuais o maternalismo, termo de origem inglesa que indica a luta feminista contra os modelos patriarcais e machistas, dialoga com o processo de empoderamento, palavra que agrega forças adotadas por diferentes grupos sociais, em especial o movimento feminista, que discutem direitos.
Será abordado também um tema delicado: o mito da maternidade, composto por um conjunto de provocações que podem ser um ponto de partida para reflexões capazes de ajudar a desconstruir o mito de que a maternidade é o paraíso.
Apresentado de formas diferenciadas, como instalação, videoarte ou fotocolagem, entre os títulos temos: “Parto e Êxtase”, “Devastação”, “Madonas Contemporâneas”, “Tomar para Si”, “Livre Demanda”, “Eu Sou Outro Você”, “Travesseiros de Memórias”, “Na Terra do Nunca” e “Sombra de Névoa”.
Ana Sabiá
Artista: Albertina Prates
Exposição: Habitaculuns
Onde: Fundação Cultural Badesc
Dezembro/2017 a 22 Fevereiro /2018
Albertina é conhecida por suas obras de arte figurativa em telas enormes, já expôs em diversos espaços culturais conceituados, como Carrousel Du Louvre (Paris), Nádor Galéria (Budapeste), Museum Night (Sérvia) e Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). A mostra acontece em três espaço diferentes da Fundação, mas que se complementam, compondo um único conjunto imagético.
Artista: Maria auxiliadora da silva
Exposição: (sem título):
Onde: Museu do MASP
Março a Junho/2018
A pintora autodidata, mostrou aptidão para as artes visuais desde cedo e começou a desenhar com carvão ainda na adolescência. Mas foi apenas com 32 anos, em 1967, que começou a se dedicar à pintura profissionalmente. Faleceu alguns anos depois, em 1974, com câncer.
Auxiliadora desenvolveu uma técnica única, baseada na mistura de uma massa de poliéster com o próprio cabelo, dando origem a volumes e texturas em suas telas, e ficou conhecida por retratar a vida doméstica e cotidiana do país, assim como elementos da cultura afro-brasileira. A exposição conta com 70 pinturas que compõem a individual da artista.
Maria auxiliadora da silva