Cresce o mercado de lingerie plus size nos EUA
A população dos Estados Unidos da América é considerada uma das mais pesadas do mundo, onde cerca de um terço dos adultos são classificados com sobrepeso. O setor de roupa feminina plus size cresceu cerca de 6% no último ano, movimentando 21 bilhões de dólares. Visto isso, era de se esperar que as lingeries de tamanhos maiores começassem a ganhar mercado. Nos últimos tempos empresas do ramo de roupas íntimas vêm investindo em peças maiores, como é o caso da Calvin Klein. Muitas outras também estão surgindo, se especializando só em lingeries especiais, com tamanhos acima do 40DD americano.
Isso tudo se desencadeou depois que estrelas como Ashley Graham, Melissa McCarthy e Rebel Wilson passaram a estampar capas de revista e ganhar destaque nos holofotes, essas duas últimas inclusive atualmente possuem suas próprias marcas de peças plus size. As mulheres consideradas “curvilíneas” estão pedindo espaço, a muito tempo, e com esses grandes nomes as representando passaram a chamar ainda mais atenção para a causa, conseguindo essa reviravolta de mercado, mesmo que tardia.
A blogueira Chastity Garner Valentine, que já fez inúmeros manifestos sobre a causa, diz que quando o consumidor não encontra uma roupa só por conta do seu tamanho ele se sente como se não pertencesse a lugar nenhum. As mulheres não querem usar sutiãs “de vó” sem design nenhum apenas por conta do seu peso. Querem se sentir representadas e conseguir usar peças que gostam e as façam sentir sexy. O mercado de lingerie americano percebeu isso e, através de peças especialmente e cuidadosamente projetadas, estão começando a atender aos desejos das consumidoras americanas.