Com uma história que começa nos anos 70, quando artistas e intelectuais começaram a invadir o Brooklyn, mais precisamente em Williamsburg, uma parte da cidade com prédios baixos – bem diferente de Manhattan – e muitas construções antigas, o bairro tornou-se nas ultimas décadas um dos locais mais descolados de Nova York.
Uma das últimas novidades do bairro é o Whythe Hotel, construído em uma das antigas fábricas que estão espalhadas pela região, a fachada de tijolos vermelhos já explica exatamente do que se trata a construção. Em um prédio de 1901, a reforma custou Us$ 32 milhões e transformou a madeira dos barris e tonéis que ainda estavam por ali em camas e forro dos tetos de 72 quartos. Além disso, a reforma também mostra a estrutura original do prédio, como as colunas de ferro e as paredes de pedra.
O hotel dispõe de oito tipos de suíte diferentes, todas com um cuidado minucioso na decoração: móveis handmade, papéis de parede feitos especialmente para o hotel e pé direito alto. Mas a estrela do hotel são as suítes que possuem uma parede translúcida, com um vidro que vai do chão de concreto ao forro de madeira. Além disso, o hotel também possui restaurante, o Reynards, que usa apenas comidas orgânicas e produtos comprados no bairro, e um bar na cobertura do prédio, em formato de cubo, construído todo em vidro, proporcionando aos hospedes uma das melhores vistas para Manhattan.
Julia Bittencourt
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